Sejam bem vindo !


A intensão deste blog é sugerir atividades lúdicas, para que possa auxiliar os futuros/atuais pedagogos a elaboração de brincadeiras, e através destas brincadeiras estar desenvolvendo nas crianças o prazer de aprender brincando.
Você encontrará sugestões de brinquedos e brincadeiras de acordo com a idade da criança, fazendo perceber que o desempenho da criança depende não somente da sua idade cronológica, mas também da estimulação que recebe.
Destacando sempre qual a importância do ato de brincar, pois brincar não significa apenas recrear, é muito mais, pois é uma das formas mais complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo.
Onde encontrará sugestões de bibliografias com o intuito de contribuir e facilitar pesquisas mais ampla para nossos visitantes. Aceitando também sugestões para nosso blog.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

TIPOS DE BRINCADEIRAS E COMO AJUDAR A CRIANÇA BRINCAR

As crianças precisam atravessar diversos estágios no aprendizado de brincar em conjunto, antes de serem capazes de aproveitar as brincadeiras de grupo. Mesmo depois que ela ganhou confiança em brincar com outras crianças ela gostará, às vezes, de voltar a brincar sozinha ou apenas na presença de amigos, sem colaboração de alguma parte.
Podemos identificar diferentes tipos de brincadeiras sob o ponto de vista da participação social, cada um deles implicando num maior envolvimento entre as crianças e uma maior capacidade de se relacionar e se comunicar com os outros.

Brincadeiras solitárias
Brincar pode prender totalmente a atenção da criança. Há muito que explorar no mundo: forma, textura (áspero, liso, escorregadio) consistência (duro, macio) cor, gosto. Tudo deve ser explorado, sentido, cheirado, experimentado. No início do brincar, significa isso, e a presença de outra criança não oferece nenhum interesse. Absorvido nas próprias atividades, separado de outras crianças, brinca com coisas diferentes. Freqüentemente silenciosamente, às vezes fala consigo mesmo.

Brincadeiras em paralelo... Brincar na presença do outro
Antes de mostrar interesse nas brincadeiras de outras crianças, a criança que está brincando sozinha vai querer passar boa parte do tempo brincando ao lado de seus novos amiguinhos, sem fazer esforço para estabelecer contato. Contentar-se-á em brincar ao lado de outras crianças, “em paralelo” e se absorverá na sua própria atividade. No máximo defenderá seus brinquedos. A fala não é geralmente dirigida a ninguém em particular. Até é possível que as crianças brinquem em silêncio.

Observar brincadeiras
Uma modificação muito grande acontece quando a criança passa a mostrar interesse nas atividades de outras crianças. No início, tal interesse parecerá bastante passivo, e bom espaço de tempo será gasto, simplesmente, na observação das brincadeiras. Pode-se notar, porém, que esse comportamento será bem diferente de uma olhada sem compromisso, pois a criança estará obviamente envolvida, muito absorvida em sua observação. Não há conversas entre eles.

Juntar se à brincadeira... Brincar com os outros do próprio grupo.
Os primeiros movimentos em direção a juntar-se às brincadeiras de um grupo podem tanto se tranqüilos quanto tempestuosos; isto depende do grupo em questão e da criança que pretende juntar-se. Seja como for, os relacionamentos no interior do grupo tendem a se formar rapidamente, talvez cessar com a mesma rapidez e, freqüentemente, se refazer minutos depois.

Existem dois tipos característicos de brincadeiras nessa fase:
O primeiro envolve fazer o que todos estão fazendo, apenas para não ser diferente, ou talvez como um meio de tornar-se um membro do grupo. É o que pode acontecer, por exemplo, quando um pequeno grupo de crianças está correndo juntas, gritando qualquer coisa.
O segundo surge quando membros do grupo estão engajados numa mesma atividade, como, por exemplo, desenhando ou montando um quebra-cabeça em volta de uma mesa, tendo, porém, como principal interesse conversar entre si.
O assunto da conversa pode afastar-se completamente da atividade que esteja sendo desenvolvida e incluir a troca de informações sobre os pais, os acontecimentos especiais como aniversários e passeios. A atividade em si pode ser mencionada na conversa, mas outra vez ocorrerá em uma situação mais ampla, relacionada com o que as crianças gostam ou não gostam, ou sobre o que cada uma está fazendo.

Brincadeiras Cooperativas
Em algum momento, o interesse do grupo se desvia da troca de idéias para o jogo no qual está envolvido. Na brincadeira cooperativa, é muito importante pertencer ao grupo. A criança tem um lugar definido, bastante diferente daquele decorrente da atividade individual que caracteriza as brincadeiras solitárias ou em paralelo e, diferente até, da simples socialização peculiar ao processo de se juntar a um grupo. (Cooperação simples).Brincadeiras cooperativas podem constituir, simplesmente, a atividade conjunta de montar objetos com peças de encaixe, ou fazer castelos de areia. A criança toma parte em atividades compartilhadas, fazendo as mesmas coisas, divide brinquedos, espera a sua vez, trabalha com os outros. A conversa é principalmente em torno da própria atividade.Como podemos ajudar a criança brincar
À medida que a criança cresce ela vai aprendendo várias brincadeiras, começa a gostar de brincar com outras crianças, e não perde a necessidade e nem o interesse como fazia nos estágios anteriores.
A melhor maneira de a criança aprender a brincar é respeitarmos seu próprio ritmo, ajudá-la e encorajá-la, se necessário. Se a criança possui oportunidade de brincar com outras crianças da mesma idade, a maioria delas aprende; antes do cinco anos, saberá dividir, compartilhar e conviver bem em grupos. Devemos proporcionar à criança muitas oportunidades de atravessar os diversos estágios de aprendizado. Além disso, é importante se ter idéia do que fazer durante as atividades das crianças, para tornar as coisas mais fáceis para todas elas.

Os adultos podem, dessa maneira, cumprir várias funções:
•Dar apoio;
•Escolher o momento certo para ajudar a criança a se retirar da brincadeira, quando sentir que ela está insegura.
•Assegurar sempre que a criança esteja pronta para novas experiências, deixando que ela se manifeste.
•Dar idéias: sugerir novas atividades, e estar sempre preparado a ter idéias rejeitadas, quando as crianças ficarem determinadas e seguirem outro rumo.
•Estimular conversas: às vezes a conversa decorre naturalmente da brincadeira, desviando a atenção da criança do aqui e agora.
•Dar conselhos: julgar cuidadosamente quando a criança será capaz de aprender com a experiência, ou se é melhor intervir.
•Atuar como juiz: avaliar situações intervir, para resolver atritos ou evitá-los.
•Tomar parte na brincadeira: aceitar qualquer papel que lhe seja atribuído.
•Ajudar uma criança em dificuldades quando alguma tarefa está além das suas capacidades.
Nunca devemos esquecer que brincar é altamente importante na vida da criança, primeiro por ser uma atividade na qual ela já se interessa naturalmente e, segundo, porque desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas tendências à experimentação, seus instintos sociais.



Como a brincadeira pode intervir auxiliando o processo de aprendizagem?


Entre os brinquedos mais recomendados para a criança de 2 a 3 anos estão aqueles blocos e cubos cheios de peças, que servem para montar e desmontar o que se desejar. Pode ser uma casinha, uma pirâmide, um trenzinho. Ao empilhar ou unir as peças, a criança está treinando seu equilíbrio e sua coordenação motora. Imagine o quanto ela se desenvolve quando se esforça para colocar o último degrau da escada em seu devido lugar. A qualquer descuido, tudo pode vir abaixo. No princípio, isso pode frustrá-lo, mas o pequeno com certeza vai insistir e recomeçar da base, até que consiga finalizar sua obra. Dessa maneira, ele aprende também a ser perseverante e adquire noções de espaço. A criança também aprende que um passo à frente ou um esbarrão na pirâmide pode colocar seu brinquedo no chão. As brincadeiras têm muitas vantagens: Contribuem para a socialização. Ajudam a descarregar tensões e a diminuir a ansiedade. Desenvolvem o intelecto e contribuem para consolidar o aprendizado. Permitem que a criança desenvolva noções de espaço e execute suas primeiras tentativas de organização do mundo. Aprimoram a linguagem e as habilidades motoras. Ensinam a valorizar a perseverança. Permitem identificar cores, pois é nessa fase que a criança está aprendendo a nomeá-las.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

ESSES SÃO ALGUNS CARRINHOS FEITOS DE CAIXINHAS DE LEITE.

FOTOS DA EXPOSIÇÃO DE BRINQUEDOS NA FAP - FACULDADE DE PIMENTA BUENO CONFECCIONADOS PELO GRUPO.





ÉSSA É A ÉLIDA, JUNTAMENTE COM A ELEN MONTANDO OS BRINQUEDOS PARA A EXPOSIÇÃO.
Passo-a-Passo para se produzir uma Peteca.

OBS.: Em Uma das bases redondas deve-se fazer um furo no meio
1º Risque e corte os moldes no E.V.A
2º Enrole o risco número 1 e introduza-o na base redonda com furo no meio, cole com cola quente os recortes do E.V.A na base na parte de dentro.
3º Cole esta superfície redonda à outra pela borda (somente até a metade)
4º Coloque mais ou menos duas colheres de areia em um balão e amarre-o
5º Introduza o balão na base redonda e, então, feche-a por inteiro
6º Cole o risco número três em volta da parte de cima da peteca fazendo o acabamento.

7º Decore com cola quente, papéis coloridos, E.V.A e outros.


MOLDE:
















Petecas depois de prontas e bem feitinhas:





quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Os diversos tipos de brinquedos


Brinquedos de berço

Os bebês gostam de observar e, quando adquirem maior mobilidade, têm necessidade de explorar e conhecer coisas novas. Estimular uma criança é tão importante quanto respeitar sua fragilidade e a pessoa que for intragir com um bebê precisa também ter o bom senso de não exagerar a ponto de deixa-lo excitado.
Brinquedos de "faz-de-conta"

O "faz-de-conta" dá oportunidade para a expressão e a elaboração em forma simbólica de desejos e conflitos; quanto mais rica for a fantasia e a imaginação da criança, maiores serão suas chances de ajustamento ao mundo ao seu redor.
Brinquedos musicais

Os brinquedos musicais propiciam a exploração de sons e desenvolvem a percepção auditiva.
O conhecimento sobre a música melhora a qualidade de vida na medida em que aumenta a capacidade de fruição das coisas belas da vida, permitindo a expressão de sentimentos, contribui para o alívio de tensões emocionais.
Brinquedos pedagógicos

Costuma-se chamar brinquedo pedagógico ao que foi fabricado com o objetivo de proporcionar determinadas aprendizagens, tais como cores, formas geométricas, números ou letras, etc .
Todo brinquedo pode ser pedagógico, dependendo das circunstância, assim como também o mais educativo dos brinquedos pode deixar de sê-lo em determinada situação, pois o valor do brinquedo está diretamente relacionado com o que consegue provocar a criança.


Referências:
CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedos, desafios e descobertas.Rio de Janeiro: Vozes,2005.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008


Por que Brincar?


Porque o brinquedo é oportunidade de desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, exercita, inventa e confere suas habilidades.

O brinquedo estimula a criativadade, a iniciativa, proporciona aprendizagem, desenvolvimento da linguagem, do pensamento, e da concentração da atenção.

Brincar é indispensável a saúde física, emocional e intelectual da criança. Considera-se como de alto expressão as atividades livres, construções, dramatizações, artes plásticas, música, etc.

É considerado de alto realização o brinquedo organizado, ou seja, aquele que tem uma proposta e portanto requer determinado desempenho. Quanto mais simples o material mais fantasia exige; quanto mais sofisticado, em maior desafio se constitui, mais é sempre uma oportunidade para que a criança interaja, faça escolhas e tome decisões.


Bibliografia:

CUNHA, Nylse Helena Silva. Brinquedos desafios e descobertas.Petrópolis, RJ:Vozes,2005.

Adequação das atividades lúdicas às diversas faixas etárias:

Criança de 0 a 2 anos aproximadamente:
*Brincadeiras referentes à educação sensório-motora (sentir/execultar);
*Exploração, canto, perguntas e respostas, esconder;
Criança de 2 a 4 anos aproximadamente:
*Brincadeiars sem regras;
*Estimulação;
*Representação (escolinha, casinha...);
Criança de 4 a 6 anos:
*Brincadeiras com ou sem regras;
*Representação;
*Atividades de muita movimentação;
Criança de 6 a 8 anos:
*Pequenos jogos;
*Atividades em equipes;
*Atividades de movimetação;
Criança de 8 a 10 anos:
*Pequenos jogos;
*Atividades que envolvam estratégias;
*Atividades de raciocínio;
*Atividades de desafios;
Criança de 10 a 12 anos:
*Pequenos jogos em potencial;
*Atividades de integração social;
*Atividades em equipes;